Programa Especializa Paraná

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Concluído o ciclo de Oficinas Regionais de Distritos Industriais com a participação do Especializa Paraná

Oficinas FIEP

 

Os residentes do Programa Especializa Paraná participaram das Oficinas Regionais de Distritos Industriais, iniciativa promovida pelo Sistema Federação das Indústrias do Estado do Paraná (Fiep), parceira do programa. Os encontros discutiram os desafios e perspectivas dos parques industriais existentes e futuros em diferentes regiões do estado.

As oficinas tiveram como objetivo identificar as principais demandas dos empresários e apoiar a definição de ações voltadas à regularização e ao aprimoramento dos distritos industriais. Durante as atividades, a Fiep apresentou a nova Cartilha de Distritos Industriais, material que orienta gestores públicos sobre como estruturar espaços atrativos a investimentos industriais, contribuindo para a geração de empregos e renda nos municípios.

A coordenadora do Programa Especializa Paraná, Emi Andrade, destacou que a participação dos residentes nas oficinas da Fiep representa uma oportunidade valiosa de aprendizado, permitindo que compreendam de perto as demandas do setor produtivo e o diálogo entre empresários, gestores públicos e lideranças regionais. “Esse contato direto com o território é o que permite desenvolver o olhar estratégico que queremos formar neles. O resultado é uma formação completa, onde o residente se torna um profissional preparado para contribuir com o desenvolvimento regional, e ao mesmo tempo o Estado ganha um quadro técnico mais qualificado para planejar o futuro econômico do Paraná.”, complementou. 

As dinâmicas em grupo buscaram mapear as principais necessidades dos parques industriais, tanto os já existentes quanto os em fase de implantação. Segundo informações da Fiep, entre as principais demandas levantadas nas regionais destacam-se: A criação de uma política pública, com regras claras, para regularização da propriedade dos imóveis nos parques industriais existentes; A melhoria, pelos municípios, da infraestrutura básica dos parques industriais existentes – incluindo ruas, calçadas, iluminação pública, fornecimento de água, saneamento básico e galerias pluviais, entre outras áreas; Para novos loteamentos industriais, o monitoramento e a participação ativa de entidades que representam a indústria na elaboração ou revisão dos planos diretores dos municípios. 

Os residentes estiveram presentes nas etapas realizadas em Campo Mourão, Londrina, Cascavel, Curitiba e Guarapuava. Para a residente Natiele dos Santos, alocada na Ageuni Unioeste – Campus Cascavel, a experiência foi extremamente enriquecedora: “O evento proporcionou uma discussão aprofundada sobre os principais gargalos enfrentados pelos municípios, abordando desde questões ambientais e socioeconômicas até entraves jurídicos e de legislação. Para minha formação, a principal contribuição foi conhecer desafios que eu desconhecia, como a instabilidade energética, apontada como um problema crítico em todas as mesas. Ouvir tanto gestores públicos quanto industriais ofereceu uma visão completa e realista do cenário, conectando a teoria da gestão à prática do setor produtivo.”

 

Publicado em 14 de outubro de 2025


 

Residentes da Unespar participam de evento sobre o futuro da indústria da confecção em Apucarana

Os residentes alocados na Unespar – campus de Apucarana participaram da 2ª Etapa do Foresight da Indústria da Confecção, iniciativa voltada à reflexão sobre o futuro do setor têxtil e de vestuário.

O Foresight é uma metodologia aplicada para identificar tendências, oportunidades, riscos e possíveis cenários futuros, com o objetivo de apoiar o planejamento de longo prazo em políticas públicas, empresas e instituições. Nesta edição, o foco está na indústria da moda, um dos principais segmentos produtivos de Apucarana, reconhecida nacionalmente como a Capital do Boné.

Promovido pelo Sebrae, o evento destacou o potencial da indústria local em transformar ideias criativas em produtos de alto valor agregado, especialmente por meio da reciclagem de matérias-primas e da economia circular. A iniciativa reforçou como a especialização produtiva pode impulsionar a economia criativa, gerar empregos e estimular a inovação tecnológica no setor.

Segundo o professor Lizandro Modesto, coordenador da Ageuni Unespar – Campus Apucarana, a participação no evento tem fortalecido a integração dos residentes técnicos com o setor produtivo local. “Para nós, da Unespar, contar com esses residentes representa um ganho enorme na já consolidada parceria institucional com a indústria da confecção. O programa auxilia empresários e o setor a atenderem suas demandas com bolsistas qualificados, graduados e com dedicação voltada à inovação, ao empreendedorismo e à tecnologia”, destacou.

Durante os debates, foi apresentado um diagnóstico preliminar das necessidades de investimento na cadeia produtiva da confecção, além de propostas de integração entre empresas privadas, poder público e universidades para fortalecer a competitividade do setor.

De acordo com dados da Federação das Indústrias do Estado do Paraná (Fiep), parceira do Programa Especializa Paraná, Apucarana é o maior polo de vestuário do estado. Entre 2020 e 2023, o setor respondeu por 63,9% dos estabelecimentos da indústria de transformação do município. Atualmente, a cidade abriga 667 empresas formais na indústria do vestuário — à frente de Curitiba (374), Maringá (311), Cianorte (192) e Londrina (157).

Conforme o relatório socioeconômico de Apucarana, em desenvolvimento pelo residente Alisson Erick de Oliveira como parte das atividades do Especializa Paraná, a análise dos dados da RAIS (2022–2024) aponta que as atividades ligadas à fabricação de tecidos especiais — com destaque para empresas como a Paranatex — estão entre as maiores geradoras de empregos no município. “Estar presente neste evento foi uma ótima oportunidade de nos aproximarmos da realidade da indústria local, compreender seus desafios e potencialidades, e identificar de que forma podemos contribuir enquanto residentes”, afirmou Alisson.

A avaliação do quociente locacional (QL) por atividade econômica é uma das ferramentas que permite visualizar a especialização produtiva do município em determinados setores. Em Apucarana, os resultados de 2024 indicam forte concentração em atividades ligadas ao vestuário e calçados, com destaque para a fabricação de acessórios do vestuário, exceto de segurança e proteção (QL de 49,98), e para a fabricação de calçados de material sintético (QL de 46,04). Esses valores evidenciam a representatividade dessas atividades na estrutura produtiva local, em comparação à média estadual.

 

Publicado em 13 de outubro de 2025


 
 Notícias 2025
 
 NOVOS TALENTOS EM AÇÃO!
 
 Nivelamento técnico é tema de minicurso dos residentes
 
 Especializa Paraná inicia formação em políticas produtivas
 
 Integração entre secretarias é analisada pelo Especializa Paraná
 
 Uso de biogás no Paraná é foco de levantamento feito por residentes
 
 Especializa participa de evento com secretários de Maringá
 
Nova ferramenta do Programa Especializa impulsiona análise de dados nos Municípios
 
Evento vai capacitar lideranças para impulsionar o desenvolvimento dos municípios
 
Residentes do programa Especializa Paraná vão atuar nas regionais de Curitiba
 
Trabalho de inovação do Especializa Paraná é destaque nacional
 
Residente do Especializa vivencia a Agroleite 2025 em atividade prática
 
 Residentes destacam o papel do G7 no desenvolvimento do Paraná

 

Residentes destacam o papel do G7 no desenvolvimento do Paraná
Arte: Alex Dolgan

 

Residentes destacam o papel do G7 no desenvolvimento do Paraná

Nas últimas semanas, residentes do Programa Especializa Paraná realizaram uma pesquisa sobre o G7 Paraná — grupo que reúne as principais entidades representativas do setor produtivo do Estado: Fetranspar, Faciap, Fiep, Faep, Fecomércio, Ocepar e ACP. O estudo teve como objetivo compreender melhor a estrutura, a atuação e a relevância do grupo no cenário econômico paranaense. Foram levantadas informações sobre sua organização interna, identificadas as interfaces com o desenvolvimento econômico estadual e elaboradas propostas de como o G7 pode ampliar sua contribuição junto ao programa conduzido pela Secretaria da Indústria, Comércio e Serviços (SEIC-PR).

De acordo com o presidente do G7 Paraná, Sérgio Coronel Malucelli, o grupo desempenha papel estratégico como elo de articulação entre o setor privado e o governo estadual. Sua missão principal é promover um ambiente favorável aos negócios, incentivar investimentos, aumentar a competitividade das empresas e propor políticas públicas sustentáveis, capazes de gerar impactos positivos para toda a sociedade.

“As entidades do G7 atuam de maneira coordenada por meio de grupos de trabalho e agendas comuns. Elas elaboram estudos técnicos, promovem debates, organizam eventos e mantêm diálogo contínuo com os poderes Executivo e Legislativo. Essa articulação fortalece a representatividade do setor produtivo e permite uma atuação mais eficaz na defesa de interesses coletivos, influenciando a formulação e a implementação de políticas públicas que estimulem o desenvolvimento econômico do Paraná”, afirma o presidente.

O levantamento realizado pelos residentes revelou pontos de convergência entre as prioridades do G7 e as demandas identificadas para o desenvolvimento econômico do Estado. Entre esses pontos, destacam-se: a necessidade de maior integração entre as cadeias produtivas regionais; a criação de mecanismos de apoio à inovação e à transformação digital; o fortalecimento da infraestrutura logística e energética; e a qualificação profissional voltada às exigências do mercado de trabalho.

Para Heloisa Serafim Kuakoski, residente da AGEUNI UNESPAR – Campus de Paranaguá, a experiência de pesquisa trouxe uma nova perspectiva sobre a representatividade do grupo. “A pesquisa mostrou que, mesmo com áreas de atuação diferentes, as entidades do G7 se mantêm alinhadas em torno de objetivos comuns, especialmente no que se refere à geração de empregos, atração de investimentos e promoção de capacitação em diversas regiões do Paraná”, destacou.

Já para Eric Kenji Teraçono Dias, residente da AGEUNI UEL – Londrina, o diferencial está no modelo de cooperação adotado. “O G7 combina representatividade política com ação prática. O grupo atua na defesa de interesses junto ao governo e, ao mesmo tempo, investe na qualificação e modernização das empresas que compõem o setor produtivo ”, acrescenta.

No âmbito do Especializa Paraná, Sérgio Coronel Malucelli ressaltou que o G7 tem condições de desempenhar um papel como parceiro do programa.  “Além disso, o  G7 pode colaborar ao Especializa com diagnósticos sobre demandas do mercado de trabalho, contribuir com orientações sobre áreas estratégicas para qualificação profissional e incentivar a participação do setor produtivo nas ações formativas”, complementa.

Neste sentido,  ao aproximar esses dois atores — um ligado ao setor produtivo e outro ao desenvolvimento de políticas de especialização produtiva — os residentes abrem espaço para um modelo de cooperação que possa acelerar a inovação, melhorar a qualificação da mão de obra e consolidar políticas públicas orientadas para o crescimento sustentável dos municípios do Paraná.

 

Publicado: semana 18 a 22 de agosto

 
UEM inicia disciplinas sobre prospecção e análise de dados regionais

UEM inicia disciplinas sobre prospecção e análise de dados regionais
A Universidade Estadual de Maringá (UEM) deu início a duas novas disciplinas do curso de pós-graduação lato sensu em Políticas de Especialização Produtiva, ofertado pela instituição e integrado à formação dos residentes do Programa Especializa Paraná. Trata-se das disciplinas Introdução à Pesquisa: Prospecção e Sistematização de Dados e Introdução à Pesquisa: Análise de Dados Espaciais, ambas voltadas a capacitar os bolsistas no tratamento de grandes volumes de informações e na sua transformação em conhecimento estratégico para o planejamento regional.

Segundo o professor Antonio Carlos de Campos, do Departamento de Economia da UEM e coordenador das disciplinas, a proposta está diretamente ligada às demandas atuais da ciência de dados e ao fortalecimento das estratégias de desenvolvimento econômico. “Com a revolução tecnológica e todo o dinamismo na geração e armazenamento de grandes grupos de dados, torna-se necessário utilizar ferramentas que permitam trabalhar com essas informações e, ao mesmo tempo, extrair resultados para auxiliar nas análises”, explica.

As disciplinas foram estruturadas de forma sequencial e complementar. A primeira, voltada à prospecção e sistematização, ensina os residentes a lidar com grandes bases de dados, aplicando tratamento adequado, filtragem e diferentes formas de organização. Já a segunda disciplina aprofunda o olhar sobre a análise espacial, com base em técnicas de econometria, para identificar relações entre variáveis dentro de um espaço geográfico delimitado. “É possível identificar, inclusive por meio de mapas territoriais, transbordamentos (spillovers) que possam existir entre regiões, a partir de uma variável escolhida”, detalha Campos.

O objetivo central é desenvolver competências práticas e aplicadas. Ao final do ciclo, espera-se que os residentes sejam capazes de coletar, organizar e analisar grandes conjuntos de dados, construindo interpretações que auxiliem na compreensão das dinâmicas regionais. Isso permitirá visualizar padrões de desenvolvimento, gargalos de infraestrutura, potencialidades econômicas e até efeitos indiretos de políticas públicas em diferentes escalas territoriais — seja em regiões, mesorregiões, microrregiões ou municípios.

Campos destaca ainda que, diante dos avanços da ciência de dados e do uso crescente de informações espaciais, a formação contribui não apenas para o ambiente acadêmico, mas também para o setor produtivo e a gestão pública. “O desafio hoje não é apenas acessar informações, mas também saber extrair e selecionar aquelas que permitem visualizar com mais clareza os ambientes e subsidiar decisões mais assertivas pelos gestores”, reforça.


Publicado em 09 de setembro de 2025

 
Ferramenta do Especializa Paraná integra dados de comércio exterior para apoiar a especialização produtiva

Ferramenta do Especializa Paraná integra dados de comércio exterior para apoiar a especialização produtiva

A solução desenvolvida pelo residente do programa da  Secretaria da Indústria, Comércio e Serviços do Paraná (SEIC) supera a inviabilidade de análise manual e fornece dados confiáveis para planos de crescimento municipal.

 

Uma nova solução digital é desenvolvida no âmbito do Programa Especializa Paraná e reorganiza a forma como residentes e gestores municipais analisarão o comércio exterior nos municípios do estado.Criada por Manuel Finda, residente formado em Engenharia de Computação, com o apoio de Paulo Vagner Ferreira, economista da Secretaria da Indústria, Comércio e Serviços do Paraná (SEIC), a ferramenta integra e organiza informações de importação e exportação, com séries históricas da balança comercial — de 2000 a 2024 — e supera o desafio da fragmentação e do grande volume de dados.

A iniciativa surgiu de uma necessidade identificada no próprio programa. Segundo Paulo, era fundamental reunir e tratar, de forma padronizada, os dados de comércio de todos os municípios paranaenses. “Precisamos garantir cálculos corretos para resultados confiáveis, pois é a partir deles que conseguimos identificar as potencialidades de crescimento local pela exportação e, ao mesmo tempo, mapear deficiências de oferta que hoje são supridas pela importação, transformando-as em oportunidades de negócios dentro do próprio município”, explica Paulo.

FUNCIONALIDADES - A ferramenta centraliza informações da Secretaria de Comércio Exterior (SECEX), do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC). Ela disponibiliza funcionalidades que otimizam a análise, como o cálculo da balança comercial, que mostra o saldo e a evolução ao longo do tempo, e o ranking de produtos, que apresenta o Top 10 das mercadorias mais exportadas e importadas. Um dos diferenciais da ferramenta é a possibilidade de exportação dos resultados em planilhas Excel. Essas informações, de difícil acesso em sua forma original, apoiam a formulação de políticas municipais de desenvolvimento econômico.

Paulo reforça que o potencial da solução vai além dos objetivos iniciais. “A ferramenta é muito importante e foi pensada para oferecer informações que permitam construir um plano de desenvolvimento municipal, com foco na especialização produtiva. Ter acesso aos dados de comércio exterior dos municípios, com o nível de detalhamento necessário, contribui de modo decisivo à elaboração de um plano mais bem embasado.”

No ranking de exportação, por exemplo, os valores são apresentados em dólares e calculados pelo custo de frete Free on Board (FOB). O valor FOB é o padrão internacional para comparações no comércio exterior, incluindo o preço do produto, custos de embalagem, transporte interno e taxas de embarque. Não inclui custos de frete internacional e seguro.

EXPORTAÇÃO - Para demonstrar o potencial da ferramenta na identificação de vocações locais, foram selecionados os dados de Comércio Exterior das cinco maiores cidades paranaenses por número de habitantes. A análise revela o destaque dessas cidades na economia externa: Curitiba lidera na exportação de tratores, com FOB em U$ 1.140.056.315; Londrina e Maringá destacam-se na soja (mesmo triturada), com FOB de U$ 1.035.443.013 e U$ 4.667.136.582, respectivamente; Ponta Grossa sobressai na exportação de Tortas (bagaços) e outros resíduos sólidos da extração do óleo de soja, com FOB em U$ 2.069.477.090; Cascavel concentra a força em Carnes e miudezas comestíveis, com FOB em U$ 828.071.633.

Para Paulo Vagner, a ferramenta alia rapidez e confiabilidade, já que os dados vêm de uma única fonte, o que elimina o risco de manipulações prévias. “Os maiores potenciais desta ferramenta é a capacidade que ela oferece para entender, de maneira rápida, profunda e confiável, a evolução do comércio exterior de um município. A utilização desta informação pode ser valiosa para diferentes propósitos, além daqueles pretendidos pelo Programa Especializa Paraná”, afirma o economista.

A criação da ferramenta representou um marco para o desenvolvedor como residente do Especializa Paraná. “Aplicar minha experiência em desenvolvimento para resolver um problema concreto de gestão pública é o ponto alto da residência. Fazer essa consolidação manualmente era inviável, pois os dados originais estão distribuídos em diversas planilhas anuais, com milhões de linhas que o Excel não suporta”, relata Manuel Finda.

O desenvolvimento exigiu de Manuel a aplicação prática de conceitos avançados de programação, com uso de Python e da biblioteca pandas para manipular grandes volumes de dados e otimizar a performance. A expectativa é que, após os ajustes finais e a validação completa, a ferramenta seja disponibilizada à utilização do público em geral e, especialmente, útil aos gestores municipais. 

Publicado em 07 de outubro de 2025

Manuel

 

 


O PROGRAMA

"O que seu município quer ser quando crescer?"

 

 

 

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O Especializa Paraná é uma iniciativa da Secretaria de Estado da Indústria, Comércio e Serviços (SEIC-PR) voltada a fortalecer o desenvolvimento econômico dos municípios paranaenses, com foco na especialização produtiva. O programa parte da ideia de que cada território possui potencialidades econômicas que, quando organizadas e trabalhadas em rede, podem  atrair investimentos e gerar mais empregos, inovação e competitividade.

O programa atua por meio da Residência Técnica em Políticas de Especialização Produtiva (RESTEC), parceria entre a Secretária da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior do Paraná (SETI) e a Universidade Estadual de Maringá (UEM). A iniciativa capacita profissionais recém-formados para atuarem diretamente nos municípios. Nossos residentes técnicos realizam diagnósticos socioeconômicos, identificam setores estratégicos e constroem, junto aos gestores públicos, planos de ação que apoiam a implantação de estratégias de desenvolvimento regional.

A SEIC coordena o programa em parceria com as universidades estaduais, através das AGEUNIs – Agências de Desenvolvimento Regional Sustentável e de Inovação. Atuando como braços locais do Especializa Paraná, as AGEUNIs aproximam o trabalho dos residentes da realidade dos municípios e fortalecem a articulação com empresários, produtores e a sociedade civil, garantindo que o desenvolvimento sustentável seja construído de forma colaborativa e conectada às necessidades regionais.

O papel da especialização produtiva

A especialização produtiva é o conceito central do programa. Trata-se de identificar e fortalecer atividades econômicas específicas de cada região, aproveitando suas vantagens competitivas. Com isso, o município consegue direcionar seus investimentos para setores estratégicos, gerando valor agregado, atraindo novos negócios e promovendo o crescimento sustentável.

Resultados esperados

Com a combinação de pesquisa aplicada, formação de profissionais e cooperação entre setor público, privado e sociedade, o Especializa Paraná busca consolidar um ambiente de inovação e planejamento de longo prazo, capaz de transformar a economia regional. 

Investir em especialização é investir no crescimento do Paraná.

Junte-se a nós e faça parte da transformação.

 

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RESIDENCIA TÉCNICA

A Secretaria da Indústria, Comércio e Serviços do Paraná - SEIC-PR em parceria com a SETI e a UEM, selecionou profissionais recém-formados (até 3 anos) para atuarem no programa Especializa Paraná!

São 40 bolsistas distribuídos em diversas cidades do Paraná!

 

Para mais informações do Programa de Residência Técnica em Políticas de Especialização Produtiva, acesse aqui.

 

INFORMATIVOS DO RESTEC


PLATAFORMA DE ESPECIALIZAÇÃO INTELIGÊNTE DE MUNICÍPIOS

Plataforma

 

O primeiro passo é compreender as potencialidades produtivas do município. Para ajudar os prefeitos e demais gestores públicos, a SEIC - Secretaria da Indústria, Comércio e Serviços, em parceria com a FIEP - Federação das Indústrias do Estado do Paraná, desenvolveu a Plataforma Especialização Inteligente. A ferramenta dará acesso a uma base de dados para colher importantes insights sobre setores em que o município tem potencial de especialização produtiva.

O município pode utilizar a sua capacidade de investimentos para impulsionar setores estratégicos, gerando empregos e fortalecendo sua competitividade no mercado.

 

Mais informações:  especializa@seic.pr.gov.br